domingo, 7 de novembro de 2010


"É verdade: amamos a vida não porque estejamos habituados a ela, mas ao amor.
Há sempre o seu quê de loucura no amor; mas também há sempre o seu quê de razão na estultícia.
E eu, que me sinto bem com a vida, creio que para conhecer felicidade não há como as borboletas e as bolhas de sabão, e o que se lhes assemelhe entre os homens.
Ver revolutear essas almas aladas e loucas, encantadoras e buliçosas, é o que arranca lágrimas e canções de Zaratustra.
Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar.
E quando vi o meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo e solene: era o espírito do pesadelo. Por ele caem todas as coisas.
Não é com rancor, mas com sorriso que se mata. Adiante! liquidemos o espírito do pesadelo!"

Ler e escrever; Assim falava Zaratustra; Nietzsche.

P.S: a escolha de Vaslav Nijinsky para a foto não foi à toa.

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