"No princípio era o verbo. Por que, papai?"
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Tarkovsky
"No princípio era o verbo. Por que, papai?"
domingo, 23 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Pensamento do Doutor Fausto para começar o dia
A luz de novo se vê,
Fica a alma iluminada,
Sabe o coração quem é.
Volta a falar a razão,
Renasce a esperança perdida,
E em nós cresce a aspiração
Aos rios e às fontes da vida"
Goethe
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
É sério, eu cansei de tanta mediocridade.
"Aqui não existem loucos. Aqui existem pessoas sensíveis que não aguentam a loucura do mundo aí fora"
Essa frase foi extraída do discurso de um interno de um hospício, durante uma entrevista.
Vazio
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Os homens tolos
(uma paródia eliotiana em dizeres de esperança)
I
Nós somos os homens tolos
Os homens insilenciados
Um nos outros desamparados
Nossas bocas cheias de vozes
Emudecidas ao medo de nós mesmos
Sussurram frias e emudecidas – ai de nós!
Como sapos que coaxam nos pântanos
Ou o vento no mato molhado
Em nossa varanda solitária
Voz sem palavra, mas ainda voz
Cochicha a humanidade
Gesto sem resposta, ação sem vigor
Responde nossa vontade
Aqueles que nos deixaram
E partiram de olhos fechados para o único reino da morte
Nos recordam – se o fazem – não como vazias
Almas imateriais e caladas, mas como
Os homens que sussurram
Os homens tolos
V
Aqui plantamos as açucenas
as açucenas, as açucenas
além do inverno as açucenas florescem
Na rubra e vívida primavera
Entre a idéia
E a realidade
Entre o movimento
E a ação
Ergue-se a esperança
Porque Tua é o reino dos homens
Entre a concepção
E a criação
Entre a emoção
E a reação
Ergue-se o ato
A vida é curta para lamentação
Entre o desejo
E o espasmo
Entra a potência
E a existência
Entre a essência
E a descendência
Ergue-se a palavra
Porque Tua é o reino da vida
Porque Tua é o reino da vida
Porque Tua é o reino da VIDA
E assim expira o velho mundo
E assim suspiram os velhos homens
Não como um lamento
mas um incômodo silêncio
O ar preso de revolta
Não de ira na garganta
Mas de um grito que se anuncia
De esperança
E compaixão.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
Domingo em família
a pressão da panela
cozendo feijão
o acorde da Elis
ultrapassa os azulejos
confundido a solidão
Vibra a sala à rotação do LP
e o pincel balança entre os dedos
das tintas a dança faz-se em cheiro
e mistura a solidão pintura
com a solidão fresta de porta: aroma de feijão
Entre uma fresta de porta,
e outra fresta
respira a vida filho
entre uma solidão
e outra solidão
respira a arte:
o cheiro de tinta na escrita
o feijão a escorrer pintura
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
06/01/2011 - Saraband
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Voltei :D
domingo, 2 de janeiro de 2011
Fade to black? No more... Never more...
Uma dia, essa letra foi a minha cara. Graças a Deus que essa merda de tempo foi embora e restou apenas a lógica melódica e harmônica dessa do Metallica.
Fade to black
Life, it seems, will fade away
Drifting further every day
Getting lost within myself
Nothing matters, no one else
I have lost the will to live
Simply nothing more to give
There is nothing more for me
Need the end to set me free
Things not what they used to be
Missing one inside of me
Deathly lost, this can't be real
Can't stand this hell I feel
Emptiness is filling me
To the point of agony
Growing darkness taking dawn
I was me, but now he's gone
No one but me can save myself, but it's too late
Now I can't think, think why I should even try
Yesterday seems as though it never existed
Death greets me warm, now I will just say goodbye, *Goodbye*