quinta-feira, 28 de julho de 2011

Graça plena.




Tenho fé no que desacredito

pelo mesmo motivo que não vale a pena a vida, e eu vivo.



Mãe distante, muda e impassível

quantos segredos foram escorridos por teu colo virgem sob vigília?

Ó senhora, em tua morada de sombras e silêncio,

ris,

se da excelente luz que irradias,

me calo em paz arrodeado?



Lágrimas são lágrimas,

e a vida é mais azul e verde e cor de rosa anil branca amarela

quando é o que é e não se exime.


Deus é um absurdo!

O acaso é um absurdo!

Viver é obra única dos autênticos,

arraigada à voz do pensamento

a lógica chora

em sua vacuidade.

Graça plena.




Um comentário:

  1. _não podia não ser vocÊ a primeira pessoa a vir em minha mente na escrita desse poema _

    Não entendi o pq. de euzinha ser "á/a 1ª vista" nessa bela escrita. Qdo recebi a msg fiquei nude. Ah, mas a gente tem q. entender todos os pqs?

    Como o latim já foi pra conta, mortinho, e tô necessitada do alemão, transgrido, acho bonito demais da conta assim tb.

    Scheiße, qdo eu vou tomar jeito na vida, heim?

    Ai Biel, como NOISSEGOSTA assim?

    Gegrüßet seist du, Maria, voll der Gnade,
    der Herr ist mit dir.
    Du bist gebenedeit unter den Frauen,
    und gebenedeit ist die Frucht deines Leibes, Jesus.
    Heilige Maria, Mutter Gottes,
    bitte für uns Sünder
    jetzt und in der Stunde unseres Todes.
    Amen.

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