No limiar do ser
difuso e plural
o par lacrimal
percebe-se e dista.
Rompe a luz
do sono jovial
e o real se avista:
o leque e a cruz.
O labirinto seduz:
caminhos... sonhos...
O venial mate-xeque
ao juízo medonho.
Encruzilhadas, um ser
perdido, desvairado,
passa e lê: "demasiado
jovem para viver!"
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