Gabriel Navarro
sexta-feira, 30 de julho de 2010
03:00 AM (31/07/2010)
Deus, fazei-me nunca esquecer dessa madrugada. Minha fé não foi restaurada, mas pude lembrar que ainda existe.
P.S: lembrei-me de Dostoiévsky, é preciso ser atutêntico para ter fé.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Non, je ne regrette rien!
Jornalista:
- Costuma rezar?
Edith Piaf:
- Sim, pois acredito no amor.
J:
- Se fosse dar um conselho a uma mulher, qual seria?
E.P:
- Ame.
J:
- A uma jovem?
E.P:
- Ame.
J:
- A uma criança?
E.P:
- Ame.
domingo, 25 de julho de 2010
Homem-lata
Um temporal se aproxima
a lata baila na estrada
um carro passa
amassa sua sina
O alumínio-espectador
em Deus Pai insistia.
O destino (dado),
a latinha,
à orfandade o alumia.
P.S: não sou ateu, mas queria ser.
sábado, 24 de julho de 2010
agonia é poesia sem saída
é vida não refletida
lágrimas endurecidas
sem sombra ou luz
palavra que não rompe ou dilui
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Estrangeiro
Invejo-me
pois deixei-me.
Restou-me a ausência de mim.
Infelicidade é latência.
Caminha a alma ambígua
(a memória na língua)
adiante.
E sigo errante, moribundo,
estrangeiro à história
de meu mundo.
Mas essa solidão,
essa angústia,
esse "não sei" até sabe Deus quando
põe-me pra frente como nunca.
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